29 julho 2007

Sono e Sonhos

Sono e Sonhos
Marco Túlio Michalick


É no momento do sono que nosso espírito se desprende do corpo físico, permanecendo liga o por um cordão fluídico, e assume suas capacidades espirituais.

Como está descrito no Evangelho Segundo o Espiritismo, "o sono foi dado ao homem para a reposição das forças orgânicas e morais. Enquanto o corpo recupera as energia que perdeu pela atividade no dia anterior, o espírito vai se fortalecer entre outros espíritos".Por isso a importância de termos uma conduta moral aplicada, com as companhias, leituras e músicas. Nossas companhias do dia serão as da noite, ou seja, o nosso pensamento vai atrair espíritos encarnados ou desencarnados que tenham a mesma sintonia que a nossa.


Há diversos estudos sobre os sonhos na parapsicologia, tentando desvendar esse enigma que nos afeta sempre que acordamos na intenção de decifrarmos algo que às vezes é um sinal, outras vezes não passa de meras imagens sem significado. Antigamente, os sonhos eram considerados visões proféticas e reveladoras do futuro, onde homens entravam em contato com deuses e demônios. Muitas vezes, suas interpretações ligavam-se a superstições, numerologia, crendices, astrologia, entre outros.


Ainda hoje, pessoas aproveitam da ignorância dos homens sobre o assunto e ganham dinheiro fácil na interpretação dos sonhos de quem as procura com o intuito de decifrá-los. Assim, tornam-se vulneráveis nas mãos de gente insensata ou espíritos zombeteiros, levianos e obsessores.


É através dos sonhos que temos contato com amigos, parentes, instrutores e desafetos. Dessa forma, precisamos aproveitar o máximo para podermos ser esclarecidos sobre as dificuldades que estamos passando. É através dessa conversa que teremos com esses espíritos afins que poderemos, no dia seguinte, estarmos aptos a tomar decisões mais precisas. Mesmo não lembrando do sonho na maioria das vezes, através de uma visão, uma frase ou uma conversa, podemos lembrar de algo que nos foi elucidado durante o sonho e, assim, podermos tomar a decisão correta.


OS TIPOS DE SONHOS


Martins Peralva, em seu livro Estudando a Mediunidade, capítulo XVII, descreve que há três tipos de sonhos: comuns, reflexivos e espíritas. Conforme o livro citado, os sonhos comuns são "aqueles em que nosso espírito, desligando-se parcialmente do corpo, vê-se envolvido e dominado pela onda de imagens e pensamentos seus e do mundo exterior, uma vez que vivemos num misterioso turbilhão das mais desencontradas idéias". Como sonhos reflexivos "categorizamos aqueles em que a alma, abandonando o corpo físico, registra as impressões e imagens arquivadas no subconsciente e plasmadas na organização perispiritual". Já nos sonhos espíritas, "a alma, desprendida do corpo, exerce atividade real e afetiva, facultando meios de nos encontrarmos com parentes, amigos, instrutores e, também, com nossos inimigos, desta e de outras vidas". O autor destaca ainda que "não podia o Espiritismo fugir a esse imperativo, eis que as manifestações oníricas têm acentuada importância em nossa vida de relação, uma vez que os chamados ´sonhos espíritas´ resultam, via de regra, das nossas próprias disposições, exercidas e cultivadas no estado de vigília".

Nestas duas imagens podemos ver o períspírito desligado do corpo e sendo cercado por entidades inferiores que são repelidas pelo estado vibracional do desdobrado, sendo que em uma delas há ajuda de um espírito protetor. Percebe-se o desdobramento através do cordão de prata do encarnado.
















Nesta 3ª imagem o encarnado, em desdobramento, está auxiliando um espírito desencarnado (ausência do cordão de prata) encontrado em seu quarto no momento do desligamento do perispírito do corpo físico.

No livro Nova Ordem de Jesus, ditado pelo apóstolo Thomé e psicografado por Diamantino Coelho Fernandes, é dito a todo instante a importância de, ao deitarmos, orarmos e meditarmos. São citados no livro reuniões da espiritualidade, em especial de Jesus, pelas quais, através do sonho, Ele mantém reuniões constantes com vários dirigentes terrenos responsáveis pelo governo de várias nações, com a intenção deles se entenderem espiritualmente e, posteriormente, acertarem os passos para a manutenção da paz, consolidando a harmonia entre os povos terrenos para que o planeta ingressasse no próximo século com suas populações em absoluto regime de paz e tranqüilidade.

O sono deve ser tranqüilo e, por isso, devemos fazer a oração com o coração e não aquela mecânica. A meditação serve para fazermos uma auto-análise do nosso dia-a-dia, mas sem nos punirmos de algo que efetuamos erroneamente, pois, dessa forma, estaremos nos martirizando e essa não é a intenção.


VIAGEM FORA DO CORPO


Se soubermos aproveitar nosso sono, podemos fazer coisas incríveis, como trabalhar e estudar. Na edição n° 11 da Revista Cristã de Espiritismo, Reynaldo Leite disse em sua entrevista: "nas poucas horas que durmo, meu corpo fica repousando e vou para o mundo espiritual, estou fazendo cursos". Quando foi indagado se recordava nitidamente das passagens desses cursos, ele respondeu: "Muita coisa sim, outras ficam em meu subconsciente para que oportunamente, falando ao público, o meu espírito possa buscar melhores explicações".

É claro que o aproveitamento desses momentos depende da evolução e interesse de cada um. Em Missionários da Luz, André Luiz narra o exemplo de uma escola no plano espiritual onde havia cerca de 300 alunos encarnados matriculados, mas com um comparecimento constante de apenas 32 deles. Informa que a lembrança do aprendizado variava de alma para alma e de acordo com o estado evolutivo que lhe é próprio.

Em O Livro dos Médiuns, Allan Kardec destaca o seguinte sobre os sonhos: "As mais comuns manifestações aparentes ocorrem no sono, pelos sonhos: são as visões. Não pode entrar em nosso plano examinar todas as particularidades que os sonhos podem apresentar. Resumimo-nos dizendo que eles podem ser: uma visão atual de coisas presentes ou ausentes; uma visão retrospectiva do passado e, em alguns casos excepcionais, um pressentimento do futuro".

Até mesmo para evitar o aborto o sono tem um papel importante, pois é através dele que os futuros pais são levados ao Departamento da Reencarnação, onde é elucidado que o compromisso reencarnatório deve ser cumprido. Nesses encontros, o espírito reencarnante é apresentado e, muitas vezes, é conhecido de outras vidas. Luiz Sérgio descreve muito bem esse assunto no livro Deixe-me Viver. Como temos o livre arbítrio, cabe a nós a decisão final de praticarmos ou não o aborto.

Na figura: Uma projeção auxiliadoa por um espírito protetor.

Como sabemos, o homem dorme aproximadamente um terço de sua vida terrena. Por isto, devemos nos esforçar para dormir bem, aproveitando esses momentos sublimes para termos contato com espíritos afins, podermos trocar idéias, visitar-s mos outras esferas, estudarmos e trabalharmos. Não devemos esquecer jamais da importância da oração e meditação ao deitarmos, para termos um sono tranqüilo.Gostaria de terminar com uma oração do Evangelho Segundo o Espiritismo: "Minha alma vai se encontrar por instantes com outros espíritos. Que aqueles que são bons venham me ajudar com seus conselhos. Meu anjo guardião, fazei com que, ao despertar, eu conserve uma durável e salutar impressão desse convívio".


LIVRO DOS ESPÍRITOS

CAPÍTULO VIII - EMANCIPAÇÃO DA ALMA
I O SONO E OS SONHOS

400. O Espírito encarnado permanece voluntariamente no envoltório corporal?


É como perguntar se o prisioneiro está satisfeito sob as chaves. O Espírito encarnado aspira incessantemente à libertação, e quanto mais grosseiro é o envoltório, mais deseja ver-se desembaraçado.

401. Durante o sono, a alma repousa como o corpo?

Não, o Espírito jamais fica inativo. Durante o sono, os liames que o unem ao corpo se afrouxam e o corpo não necessita do Espírito. Então ele percorre o espaço e entra em relação mais direta com os outros Espíritos.


402. Como podemos avaliar a liberdade do Espírito durante o sono?


Pelos sonhos. Sabeis que, quando o corpo repousa, o Espírito dispõe de mais faculdades que no estado de vigília. Tem a lembrança do passado e às vezes a previsão do futuro; adquire mais poder e pode entrar em comunicação com os outros Espíritos, seja deste mundo, seja de outro. Freqüentemente dizes: "Tive um sonho bizarro, um sonho horrível, mas que não tem nenhuma verossimilhança". Enganas-te. É quase sempre uma lembrança de lugares e de coisas que viste ou que verás numa outra existência ou em outra ocasião. O corpo estando adormecido, o Espírito trata de quebrar as suas cadeias para investigar no passado ou no futuro.


Pobres homens, que conheceis tão pouco dos mais ordinários fenômenos da vida! Acreditais ser muito sábios, e as coisas mais vulgares vos embaraçam. A esta pergunta de todas as crianças: "O que é que fazemos quando dormimos; o que são os sonhos?" ficais sem resposta.


O sono liberta parcialmente a alma do corpo. Quando o homem dorme, momentaneamente se encontra no estado em que estará de maneira permanente após a morte. Os Espíritos que logo se desprendem da matéria, ao morrerem, tiveram sonhos inteligentes. Esses Espíritos, quando dormem, procuram a sociedade dos que lhes são superiores: viajam, conversam e se instruem com eles; trabalham mesmo em obras que encontram concluídas, ao morrer. Destes fatos deveis aprender, uma vez mais, a não ter medo da morte, pois morreis todos os dias, segundo a expressão de um santo.

Isto, para os Espíritos elevados; pois a massa dos homens que, com a morte, devem permanecer longas horas nessa perturbação, nessa incerteza de que vos têm falado, vão, seja a mundos inferiores à Terra, onde antigas afeições os chamam, seja à procura de prazeres talvez ainda mais baixos do que possuíam aqui; vão beber doutrinas ainda mais vis, mais ignóbeis, mais nocivas do que as que professavam entre vós. E o que engendra a simpatia na Terra não é outra coisa senão o fato de nos sentirmos, ao acordar, ligados pelo coração àqueles com quem acabamos de passar oito ou nove horas de felicidade ou de prazer. O que explica também as antipatias invencíveis é que sentimos, no fundo do coração, que essas pessoas têm uma consciência diversa da nossa, porque as conhecemos sem jamais as ter visto. É ainda o que explica a indiferença, pois não procuramos fazer novos amigos quando sabemos ter os que nos amam e nos querem. Numa palavra: o sono influi mais do que pensais, sobre a vossa vida.

Por efeito do sono, os Espíritos encarnados estão sempre em relação com o mundo dos Espíritos, e é isso o que faz que os Espíritos superiores consintam, sem muita repulsa, em encarnar-se entre vós. Deus quis que, durante o seu contato com o vício, pudessem eles retemperar-se na fonte do bem, para não falirem, eles que vinham instruir os outros. O sono é a porta que Deus lhes abriu para o contato com os seus amigos do céu; é o recreio após o trabalho, enquanto esperam o grande livramento, a libertação final, que deve restituí-los ao seu verdadeiro meio.

O sonho é a lembrança do que o vosso Espírito viu durante o sono; mas observai que nem sempre sonhais, porque nem sempre vos lembrais daquilo que vistes, ou de tudo o que vistes. Isso porque não tendes a vossa alma em todo o seu desenvolvimento; freqüentemente não vos resta mais do que a lembrança da perturbação que acompanha a vossa partida e a vossa volta, a que se junta a lembrança do que fizestes ou do que vos preocupa no estado de vigília. Sem isto, como explicaríeis esses sonhos absurdos, a que estão sujeitos tanto os mais sábios quanto os mais simples? Os maus Espíritos também se servem dos sonhos para atormentar as almas fracas e pusilânimes.

De resto, vereis dentro em pouco desenvolver-se uma outra espécie de sonhos; uma espécie tão antiga como a que conheceis, mas que ignorais. O sonho de Joana, o sonho de Jacó, o sonho dos profetas judeus e de alguns adivinhos indianos: esse sonho é a lembrança da alma inteiramente liberta do corpo, a recordação dessa segunda vida de que há pouco eu vos falava.

Procurai distinguir bem essas duas espécies de sonhos, entre aqueles de que vos lembrardes; sem isso, cairíeis em contradições e em erros que seriam funestos para a vossa fé.

Os sonhos são o produto da emancipação da alma, que se torna mais independente pela suspensão da vida ativa e de relação. Daí uma espécie de clarividência indefinida, que se estende aos lugares, os mais distantes ou que jamais se viu, e algumas vezes mesmo a outros mundos. Daí também a lembrança que retraça na memória os acontecimentos verificados na existência presente ou nas existências anteriores. A extravagância das imagens referentes ao que se passa ou se passou em mundos desconhecidos, entremeadas de coisas do mundo atual, formam esses conjuntos bizarros e confusos que parecem não ter nem senso, nem nexo.

A incoerência dos sonhos ainda se explica pelas lacunas decorrentes da lembrança incompleta do que nos apareceu no sonho. Tal como um relato ao qual se tivessem truncado frases ou partes de frases ao acaso: os fragmentos restantes, sendo reunidos, perderiam toda significação racional.

403. Por que não nos recordamos sempre dos sonhos?

Nisso que chamas sono só tens o repouso do corpo, porque o Espírito está sempre em movimento. No sono, ele recobra um pouco de sua liberdade e se comunica com os que lhe são caros, seja neste ou em outros mundos. Mas, como o corpo é de matéria pesada e grosseira, dificilmente conserva as impressões recebidas pelo Espírito, mesmo porque o Espírito não as percebeu pelos órgãos do corpo.

404. Que pensar da significação atribuída aos sonhos?


Os sonhos não são verdadeiros, como entendem os ledores da sorte, pelo que é absurdo admitir que sonhar com uma coisa anuncia outra. Eles são verdadeiros no sentido de apresentarem imagens reais para o Espírito mas que, freqüentemente, não têm relação com o que se passa na vida corpórea. Muitas vezes ainda, como já dissemos, são uma recordação. Podem ser, enfim, algumas vezes, um pressentimento do futuro, se Deus o permite, ou a visão do que se passa no momento em outro lugar, a que a alma se transporta. Não tendes numerosos exemplos de pessoas que aparecem em sonhos para advertir parentes e amigos do que lhes está acontecendo? O que são essas aparições, senão a alma ou o Espírito dessas pessoas que se comunicam com a vossa? Quando adquiris a certeza de que aquilo que vistes realmente aconteceu, não é isso uma prova de que a imaginação nada tem com o fato, sobretudo se o ocorrido absolutamente não estava no vosso pensamento durante a vigília?


405. Freqüentemente se vêem em sonhos coisas que parecem pressentimentos e que não se cumprem; de onde vêm elas?


Podem cumprir-se para o Espírito, se não se cumprem para o corpo. Quer dizer que o Espírito vê aquilo que deseja, porque vai procurá-lo. Não se deve esquecer que, durante o sono, a alma está sempre mais ou menos sob a influência da matéria, e por conseguinte não se afasta jamais completamente das idéias. Disso resulta que as preocupações da vigília podem dar, àquilo que se vê, a aparência do que se deseja ou do que se teme. A isso é que realmente se pode chamar um efeito da imaginação. Quando se está fortemente preocupado com uma idéia, liga-se a ela tudo o que se vê.

406. Quando vemos em sonho pessoas vivas, que conhecemos perfeitamente, praticarem atos em que absolutamente não pensam, não é isso um efeito de pura imaginação?-- Em que absolutamente não pensam?

Como o sabes? Seus Espíritos podem visitar o teu, como o teu pode visitar os deles, e nem sempre sabes o que pensam. Além disso, freqüentemente aplicais, a pessoas que conheceis, e segundo os vossos desejos, aquilo que se passou ou se passa em outras existências.


407. É necessário o sono completo, para a emancipação do Espírito?


Não. O Espírito recobra a sua liberdade quando os sentidos se entorpecem; ele aproveita, para se emancipar, todos os instantes de descanso que o corpo lhe oferece. Desde que haja prostração das forças vitais, o Espírito se desprende, e quanto mais fraco estiver o corpo, mais o Espírito estará livre.
É assim que o cochilar, ou um simples entorpecimento dos sentidos, apresenta muitas vezes as mesmas imagens do sonho.

Imagens retiradas do site: http://viagemastral.com/

21 julho 2007

Mortes Coletivas

Mortes Coletivas


Vamos encontrar na valorosa obra mediúnica do extraordinário médium Chico Xavier, mais precisamente no Livro Chico Xavier pede Licença, no capítulo 19, intitulado “Desencarnações Coletivas”, as sábias explicações para o fenômeno das mortes coletivas, quando o benfeitor Emmanuel, responde pergunta endereçada a ele por algumas dezenas de pessoas em reunião pública realizada na noite de 22/08/1972, em Uberaba, MG, que transcrevemos na íntegra conforme abaixo:

Sendo Deus a Bondade Infinita, porque permite a morte aflitiva de tantas pessoas enclausuradas e indefesas, como nos casos de incêndios?

“Realmente reconhecemos em Deus o Perfeito Amor aliada à Justiça Perfeita. E o Homem, filho de deus, crescendo em amor, traz consigo a Justiça imanente, convertendo-se, em razão disso, em qualquer situação, no mais severo julgador de si próprio.

Quando retornamos da Terra para o Mundo Espiritual, conscientizados nas responsabilidades próprias, operamos o levantamento dos nossos débitos passados e rogamos os meios precisos a fim de resgatá-los devidamente.

É assim que, muitas vezes, renascemos no Planeta em grupos compromissados para a redenção múltipla.

Invasores ilaqueados pela própria ambição, que esmagávamos coletividades na volúpia do saque, tornamos à Terra com encargos diferentes, mas em regime de encontro marcado para a desencarnação conjunta em acidentes públicos.

Exploradores da comunidade, quando lhe exauríamos as forças em proveito pessoal, pedimos a volta ao corpo denso para facearmos unidos o ápice de epidemias arrasadoras.
Promotores de guerras manejadas para assalto e crueldade pela megalomania do ouro e do poder, em nos fortalecendo para a regeneração, pleiteamos o Plano Físico a fim de sofrermos a morte de partilha, aparentemente imerecida, em acontecimentos de sangue e lágrimas.

Corsários que ateávamos fogo a embarcações e cidades na conquista de presas fáceis, em nos observando no Além com os problemas da culpa, solicitamos o retorno à Terra para a desencarnação coletiva em dolorosos incêndios, inexplicáveis sem a reencarnação.

Criamos a culpa e nós mesmos engenhamos os processos destinados a extinguir-lhe as conseqüências. E a Sabedoria Divina se vale dos nossos esforços e tarefas de resgate e reajuste a fim de induzir-nos a estudos e progressos sempre mais amplos no que diga respeito à nossa própria segurança. É por este motivo que, de todas as calamidades terrestres, o Homem se retira com mais experiência e mais luz no cérebro e no coração, para defender-se e valorizar a vida.

Lamentemos sem desespero quantos se fizeram vítimas de desastres que nos confrangem a alma. A dor de todos eles é a nossa dor. Os problemas com que se defrontam são igualmente nossos.

Não nos esqueçamos, porém, de que nunca estamos sem a presença de Misericórdia Divina junto às ocorrências da Divina Justiça, que o sofrimento é invariavelmente reduzido ao mínimo para cada um de nós, que tudo se renova para o bem de todos e que Deus nos concede sempre o melhor”.


No Livro O Consolador, de Emmanuel através da abençoada psicografia de Chico Xavier, encontramos a seguinte pergunta e respectiva resposta que abaixo transcrevemos:

Pergunta 250: Como se processa a provação coletiva?

“Na provação coletiva verifica-se a convocação dos Espíritos encarnados, participantes do mesmo débito, com referência ao passado delituoso e obscuro.

O mecanismo da justiça, na lei das compensações, funciona então espontaneamente, através dos prepostos do Cristo, que convocam os comparsas da dívida do pretérito para os resgates em comum, razão porque, muitas vezes, intitulais “doloroso caso” às circunstâncias que reúnem as criaturas mais díspares no mesmo acidente, que lhes ocasiona a morte do corpo físico ou as mais variadas mutilações, no quadro dos seus compromissos individuais”.

No Livro Temas da Vida e da Morte, de Manoel Philomeno de Miranda, por Divaldo Pereira Franco, no capítulo intitulado “Flagelos e Males”, encontramos a seguinte explicação para esse tipo de acontecimento que entristece toda humanidade: “O abuso das paixões, e não o uso correto que leva aos ideais do amor e ao arrebatamento pelas causas nobres, é o agente dos flagelos e males que se voltam contra o próprio homem e o infelicitam”.

Diante de tantos esclarecimentos não podemos ter mais quaisquer dúvidas de que a justiça divina exerce sua ação exatamente com aqueles que desequilibram a harmonia da Lei de Amor e Caridade e por isso mesmo se defrontam inexoravelmente mais cedo ao mais tarde com a Lei de Causa e efeito, ou se preferirem com a máxima proferida pela doutrina cristã quando nos assevera: “A semeadura é livre mas, a colheita é obrigatória”.

Passamos, agora, fundamentados pelos ensinamentos hauridos nesta abençoada doutrina a analisar alguns dos efeitos dessa Lei maior, utilizando o recurso da morte coletiva conforme segue:

Na TRAGÉDIA DO CIRCO ocorrida em Niterói

Estiveram envolvidos naquele episódio, ocorrido no circo em Niterói, os mesmos personagens que no ano de 177 de nossa era, queimaram cerca de mil crianças e mulheres cristãs numa arena de um circo na Gália, região da França.

E, para o devido reajuste com a Lei de Causa e efeito foram convocados ao devido resgate acontecido naquele inesquecível dia 17 de dezembro de 1961, em comovedora tragédia acontecida no circo em Niterói, onde a justiça da Lei Divina, através da reencarnação, reuniu os responsáveis em diversas situações e graus de comprometimento no desatino ocorrido no pretérito, para a dolorosa expiação de seus atos selvagens praticados contra os cristãos indefesos sem dó nem piedade, sob os auspício da fúria sanguinolenta dos Imperadores da Roma Antiga.

Nos casos de ACIDENTES DE AVIÃO

No Livro Ação e Reação, capítulo 18, intitulado “Resgates Coletivos”, do espírito André Luiz, através da psicografia de Chico Xavier, nos traz as explicações do orientador Druso sobre as vítimas de um acidente ocorrido com um avião provocando várias mortes: “Imaginemos que fossem analisar as origens da provação a que se acolheram os acidentados de hoje....

Surpreenderiam, decerto, delinqüentes que, em outras épocas, atiraram irmãos indefesos do cimo de torres altíssimas, para que seus corpos se espatifassem no chão; companheiros que, em outro tempo, cometeram hediondos crimes sobre o dorso do mar, pondo a pique existências preciosas, ou suicidas que se despenharam de arrojados edifícios ou de picos agrestes, em supremo atestado de rebeldia, perante a Lei, os quais, por enquanto, somente encontram recurso em tão angustioso episódio para transformarem a própria situação”.

Nos casos de mortes causadas por TERREMOTOS

Sabemos que a justiça está concedendo a oportunidade para que os antigos guerreiros covardes e desumanos do passado que destruíram cidades, arrasaram lares, matando mulheres e crianças e velhos, sob os escombros de suas casas, fazendo milhares de vítimas, ao reencarnarem em novos corpos, atraídos por uma força magnética provocadas pelos crimes praticados coletivamente, se reúnem em determinadas circunstâncias, e sofrem “na pele” por meio de um terremoto ou outra catástrofe semelhante, o mal na mesma proporção do que impuseram às suas vítimas indefesas de ontem.

Nas OUTRAS VÁRIAS SITUAÇÕES

Conforme nos esclareceu Emmanuel na mensagem acima transcrita, solicitamos nossa redenção perante a justiça divina, ao compreendermos o quanto fomos danosos para a sociedade em que nos comprometemos, e o Pai por infinita bondade nos dá a suprema oportunidade de nos quitarmos perante nossa própria consciência que abriga todas as suas soberanas Leis, para que conquistemos por nossos próprios atos a libertação do grilhão que nos prendem aos abismos das trevas, com objetivo de buscarmos reparar nossos delitos e irresponsabilidades contraídas no passado, para então procedermos em direção a nossa essência espiritual que é fonte de amor e harmonia.

Finalizando, este nosso modesto estudo, sobre tão grave assunto deste instante doloroso, vivido por inúmeras famílias que perderam seus entes queridos de forma tão trágica, alertamos para o cuidado que devemos ter com a nossa semeadura presente que serão decisivas para o nosso porvir, visto que não temos como alterar as nossas ações efetuadas no passado distante, mas podemos se quisermos modificar para melhor o nosso destino futuro, levando em consideração que: “só os atos definem o verdadeiro cristão”, pois o reino de Deus não se conquista com aparências exteriores, e devemos sempre ter em mente que: “o universo é o lar de uma só família, onde Deus é por todos, e cada criatura por seus irmãos”.

Que a presença de Jesus nos mantenha os corações alegres e unidos hoje e sempre.



LIVRO DOS ESPÍRITOS

Lei de Destruíção
Flagelos destruidores

Pergunta: 737. Com que fim fere Deus a Humanidade por meio de flagelos destruidores?

“Para fazê-la progredir mais depressa. Já não dissemos ser a destruição uma necessidade para a regeneração moral dos Espíritos, que, em cada nova existência, sobem um degrau na escala do aperfeiçoamento? Preciso é que se veja o objetivo, para que os resultados possam ser apreciados. Somente do vosso ponto de vista pessoal os apreciais; daí vem que os qualificais de flagelos, por efeito do prejuízo que vos causam. Essas subversões, porém, são freqüentemente necessárias para que mais pronto se dê o advento de uma melhor ordem de coisas e para que se realize em alguns anos o que teria exigido muitos séculos.” (744)

Pergunta: 738. Para conseguir a melhora da Humanidade, não podia Deus empregar outros meios que não os flagelos destruidores?

“Pode e os emprega todos os dias, pois que deu a cada um os meios de progredir pelo conhecimento do bem e do mal. O homem, porém, não se aproveita desses meios. Necessário, portanto, se torna que seja castigado no seu orgulho e que se lhe faça sentir a sua fraqueza.”

a) - Mas, nesses flagelos, tanto sucumbe o homem de bem como o perverso. Será
justo isso?

“Durante a vida, o homem tudo refere ao seu corpo; entretanto, de maneira diversa pensa depois da morte. Ora, conforme temos dito, a vida do corpo bem pouca coisa é. Um século no vosso mundo não passa de um relâmpago na eternidade. Logo, nada são os sofrimentos de alguns dias ou de alguns meses, de que tanto vos queixais. Representam um ensino que se vos dá e que vos servirá no futuro. Os Espíritos, que preexistem e sobrevivem a tudo, formam o mundo real (85). Esses os filhos de Deus e o objeto de toda a Sua solicitude. Os corpos são meros disfarces com que eles aparecem no mundo. Por ocasião das grandes calamidades que dizimam os homens, o espetáculo é semelhante ao de um exército cujos soldados, durante a guerra, ficassem com seus uniformes estragados, rotos, ou perdidos. O general se preocupa mais com seus soldados do que com os uniformes deles.”

b) - Mas, nem por isso as vítimas desses flagelos deixam de o ser.

“Se considerásseis a vida qual ela é e quão pouca coisa representa com relação ao infinito, menos importância lhe daríeis. Em outra vida, essas vítimas acharão ampla compensação aos seus sofrimentos, se souberem suportá-los sem murmurar.”

Venha por um flagelo a morte, ou por uma causa comum, ninguém deixa por isso de morrer, desde que haja soado a hora da partida. A única diferença, em caso de flagelo, é que maior número parte ao mesmo tempo.

Se, pelo pensamento, pudéssemos elevar-nos de maneira a dominar a Humanidade e abrangê-la em seu conjunto, esses tão terríveis flagelos não nos pareceriam mais do que passageiras tempestades no destino do mundo.

Pergunta: 739. Têm os flagelos destruidores utilidade, do ponto de vista físico, não obstante os males que ocasionam?

“Têm. Muitas vezes mudam as condições de uma região. Mas, o bem que deles resulta só as gerações vindouras o experimentam.”

Pergunta: 740. Não serão os flagelos, igualmente, provas morais para o homem, por porem-no a braços com as mais aflitivas necessidades?

“Os flagelos são provas que dão ao homem ocasião de exercitar a sua inteligência, de demonstrar sua paciência e resignação ante a vontade de Deus e que lhe oferecem ensejo de manifestar seus sentimentos de abnegação, de desinteresse e de amor ao próximo, se o não domina o egoísmo.”

Pergunta: 741. Dado é ao homem conjurar os flagelos que o afligem?

“Em parte, é; não, porém, como geralmente o entendem. Muitos flagelos resultam da imprevidência do homem. À medida que adquire conhecimentos e experiência, ele os vai podendo conjurar, isto é, prevenir, se lhes sabe pesquisar as causas. Contudo, entre os males que afligem a Humanidade, alguns há de caráter geral, que estão nos decretos da Providência e dos quais cada indivíduo recebe, mais ou menos, o contragolpe. A esses nada pode o homem opor, a não ser sua submissão à vontade de Deus. Esses mesmos males, entretanto, ele muitas vezes os agrava pela sua negligência.”

Na primeira linha dos flagelos destruidores, naturais e independentes do homem, devem ser colocados a peste, a fome, as inundações, as intempéries fatais às produções da terra. Não tem, porém, o homem encontrado na Ciência, nas obras de arte, no aperfeiçoamento da agricultura, nos afolhamentos e nas irrigações, no estudo das condições higiênicas, meios de impedir, ou, quando menos, de atenuar muitos desastres? Certas regiões, outrora assoladas por terríveis flagelos, não estão hoje preservadas deles? Que não fará, portanto, o homem pelo seu bem-estar material, quando souber aproveitar-se de todos os recursos da sua inteligência e quando aos cuidados da sua conservação pessoal, souber aliar o sentimento de verdadeira caridade para com os seus semelhantes? (707)

No Livro Obras Póstumas, Segunda Parte, pág. 215, no Capítulo intitulado: Questões e problemas - As expiações coletivas, o espírito Clélie DUPLANTIER, assim nos esclarece em um dos trechos de sua mensagem sobre o tema:

“Salvo exceção, pode-se admitir como regra geral que todos aqueles que têm uma tarefa comum reunidos numa existência, já viveram juntos para trabalharem pelo mesmo resultado, e se acharão reunidos ainda no futuro, até que tenham alcançado o objetivo, quer dizer, expiado o passado, ou cumprido a missão aceita.

Graças ao Espiritismo, compreendeis agora a justiça das provas que não resultam de atos da vida presente, porque já vos foi dito que é a quitação de dívidas do passado; por que não ocorreria o mesmo com as provas coletivas? Dissestes que as infelicidades gerais atingem o inocente como o culpado; mas sabeis que o inocente de hoje pode ter sido o culpado de ontem? Que tenha sido atingido individualmente ou coletivamente, é que o mereceu. E, depois, como dissemos, há faltas do indivíduo e do cidadão; a expiação de umas não livra da expiação das outras, porque é necessário que toda dívida seja paga até o último centavo. As virtudes da vida privada não são as da vida pública; um, que é excelente cidadão, pode ser muito mau pai de família, e outro, que é bom pai de família, probo e honesto em seus negócios, pode ser um mau cidadão, ter soprado o fogo da discórdia, oprimido o fraco, manchado as mãos em crimes de lesa-sociedade. São essas faltas coletivas que são expiadas coletivamente pelos indivíduos que para elas concorreram, os quais se reencontram para sofrerem juntos a pena de talião, ou ter a ocasião de repararem o mal que fizeram, provando o seu devotamento à coisa pública, socorrendo e assistindo aqueles que outrora maltrataram. O que é incompreensível, inconciliável com a justiça de Deus, sem a preexistência da alma, se torna claro e lógico pelo conhecimento dessa lei.

A solidariedade, que é o verdadeiro laço social, não está, pois, só para o presente; ela se estende no passado e no futuro, uma vez que as mesmas individualidades se encontraram, se reencontram e se encontrarão para subirem juntas a escala do progresso, prestando-se concurso mútuo. Eis o que o Espiritismo faz compreender pela equitativa lei da reencarnação e a continuidade das relações entre os mesmos seres”.

Anjos Guardiães

ANJOS GUARDIÃES, ESPÍRITOS PROTETORES,
FAMILIARES OU SIMPÁTICOS
.


489 – Há Espíritos que se ligam a um indivíduo em particular para o proteger?
– Sim, o irmão espiritual, a que chamais o bom Espírito ou o bom gênio.

490 – Que se deve entender por anjo guardião?
– O Espírito protetor de uma ordem elevada.

491 – Qual é a missão do Espírito protetor?
– A de um pai sobre seus filhos: guiar seu protegido no bom caminho, ajudá-lo com seus conselhos, consolar suas aflições, sustentar sua coragem nas provas da vida.

492 – O Espírito protetor liga-se ao indivíduo depois do seu nascimento?
– Depois do seu nascimento até à morte, e, freqüentemente, o segue depois da morte na vida espírita, e mesmo em várias existências corporais, porque essas existências são apenas fases bem curtas com relação à vida do Espírito.

493 – A missão do Espírito protetor é voluntária ou obrigatória?
– O Espírito protetor é obrigado a velar sobre vós porque aceitou essa tarefa, mas pode escolher os seres que lhe são simpáticos. Para alguns é um prazer, para outros uma missão ou um dever.
– Ligando-se a uma pessoa, o Espírito renuncia a proteger outros indivíduos?
– Não, mas o faz menos exclusivamente.

494 – O Espírito protetor está fatalmente ligado ao ser confiado à sua guarda?
– Ocorre, freqüentemente, que certos Espíritos deixam sua posição para executar diversas missões; mas, então, são substituídos.

495 – O Espírito protetor abandona algumas vezes seu protegido quando este é rebelde aos seus conselhos?
– Ele se afasta quando vê seus conselhos inúteis, e que a vontade de sofrer a influência dos Espíritos inferiores é mais forte. Todavia, não o abandona completamente, e se faz sempre ouvir sendo, então, o homem quem fecha os ouvidos. Ele retorna, desde que chamado.
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É uma doutrina que deveria converter os mais incrédulos pelo seu encanto e pela sua doçura: a dos anjos guardiães. Pensar que se tem sempre perto de si seres que vos são superiores, que estão sempre aí para vos aconselhar, vos sustentar, vos ajudar a escalar a áspera montanha do bem, que são os amigos mais seguros e mais devotados do que as mais íntimas ligações que se possa contrair sobre esta Terra, não é uma idéia bem consoladora? Esses seres aí estão por ordem de Deus; ele os colocou junto de vós e aí estão, por seu amor, cumprindo uma bela, mas penosa missão. Sim, onde estejais, ele estará convosco: as prisões, os hospitais, os lugares de devassidão, a solidão, nada vos separa desse amigo que não podeis ver, mas do qual vossa alma sente os mais doces estímulos e ouve os sábios conselhos.
Deveríeis conhecer melhor esta verdade! quantas vezes ela vos ajudaria nos momentos de crise; quantas vezes ela vos salvaria dos maus Espíritos! Todavia, no grande dia, este anjo de bondade terá freqüentemente de vos dizer: "Não te disse isto? e não o fizeste; não te mostrei o abismo? e aí te precipitaste; não te fiz ouvir na consciência a voz da verdade? e não seguiste os conselhos da mentira?" Ah! interrogai vossos anjos guardiães; estabelecei entre eles e vós essa ternura íntima que reina entre os melhores amigos. Não penseis em esconder-lhes nada, porque eles têm os olhos de Deus, e não podeis enganá-los. Sonhai com o futuro; procurai avançar nesta vida e vossas provas serão mais curtas, vossas existências mais felizes. Caminhai! homens de coragem; atirai para longe de vós, de uma vez por todas, preconceitos e idéias preconcebidas; entrai na nova estrada que se abre diante de vós; marchai! marchai! tendes orientadores, segui-os: o objetivo não vos pode faltar, porque esse objetivo é Deus.
Àqueles que pensem ser impossível aos Espíritos verdadeiramente elevados, se sujeitarem a uma tarefa tão laboriosa e de todos os instantes, diremos que influenciamos vossas almas estando a vários milhões de léguas de vós. Para nós o espaço não é nada, e vivendo em outro mundo, nossos Espíritos conservam sua ligação com o vosso. Gozamos de qualidades que não podeis compreender, mas estejais certos de que Deus não nos impôs uma tarefa acima de nossas forças e que ele não vos abandonou sós sobre a Terra, sem amigos e sem apoio. Cada anjo guardião tem seu protegido sobre o qual vela, como um pai vela sobre seu filho, e é feliz quando o vê no bom caminho, e sofre quando seus conselhos são menosprezados.
Não temais em nos fatigar com vossas perguntas; estejais, ao contrário, sempre em relação conosco: sereis mais fortes e mais felizes. São essas comunicações de cada homem com seu Espírito familiar que fazem todos os homens médiuns, médiuns hoje ignorados, mas que se manifestarão mais tarde e se espalharão como um oceano sem limites para repelir a incredulidade e a ignorância. Homens instruídos, instruí; homens de talento, elevai vossos irmãos. Não sabeis que obra cumprireis assim: a do Cristo, a que Deus vos impôs. Para que Deus vos deu a inteligência e a ciência, senão para repartir com vossos irmãos, para os adiantar no caminho da alegria e da felicidade eterna.

(São Luís, Santo Agostinho.)
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496 – O Espírito que abandona seu protegido, não lhe fazendo mais o bem, pode lhe fazer o mal?
– Os bons Espíritos não fazem, jamais, o mal; deixam que o façam aqueles que tomam o seu lugar; então, acusais a sorte pelos infortúnios que vos acabrunham, quando é vossa a falta.

497 – O Espírito protetor pode deixar seu protegido à mercê de um Espírito que poderia lhe desejar o mal?
– Há união dos maus Espíritos para neutralizar a açãodos bons. Mas, se o protegido quiser, ele dará toda a força ao seu bom Espírito. O bom Espírito talvez encontre uma boa vontade, alhures, para ajudar; disto aproveita até seu retorno junto do seu protegido.

498 – Quando o Espírito protetor deixa seu protegido se transviar na vida, é por falta de força, de sua parte, na luta contra outros Espíritos malévolos?
– Não é porque ele não pode, mas porque ele não quer. Seu protegido sai das provas mais perfeito e mais instruído. Ele o assiste com seus conselhos, pelos bons pensamentos que lhe sugere, mas que, infelizmente, não são sempre escutados. Não é senão a fraqueza, a negligência ou o orgulho do homem que dão força aos maus Espíritos; seu poder sobre vós resulta de não lhes opordes resistência.

499 – O Espírito protetor está constantemente com seu protegido? Não há alguma circunstância em que, sem o abandonar, o perca de vista?
– Há circunstâncias em que a presença do Espírito protetor não é necessária junto de seu protegido.

500 – Chega um momento em que o Espírito não tem mais necessidade de um anjo guardião?
– Sim,
quando ele alcança um grau de poder conduzir a si mesmo, como chega o momento em que o escolar não tem mais necessidade do mestre; mas isso não ocorre sobre a vossa Terra.

501 – Por que a ação dos Espíritos sobre nossa existência é oculta e por que, quando nos protegem, não o fazem de uma forma ostensiva?
– Se contardes com a sua proteção, não agireis por vós mesmos, e vosso Espírito não progredirá. Para que possa avançar lhe é necessária a experiência e é preciso, freqüentemente, que ele a adquira às suas custas; é preciso que exerça suas habilidades, sem isso seria como uma criança que não se permitisse andar sozinha. A ação dos Espíritos que vos querem o bem é sempre regulada de maneira a vos deixar o livre arbítrio, porque se não tiverdes responsabilidade não avançareis no caminho que vos deve conduzir até Deus. O homem, não vendo o seu apoio, se entrega às suas próprias forças; seu guia, entretanto, vela sobre ele e, de tempos em tempos, lhe brada para desconfiar do perigo.

502 – O Espírito protetor que consegue conduzir seu protegido no bom caminho, experimenta algum bem para si mesmo?
– É um mérito do qual se lhe tem em conta, seja para seu próprio adiantamento, seja por sua alegria. Ele é feliz quando vê seu desvelo coroado de sucesso, triunfando como um preceptor triunfa com o sucesso de seu aluno.
– Ele é responsável se não triunfar?
– Não, visto que fez o que dele dependia.

503 – O Espírito protetor que vê seu protegido seguir um mau caminho, malgrado seus avisos, sofre com isso e não lhe é uma causa de perturbação para a sua felicidade?
– Ele sofre por causa dos seus erros e o lastima. Mas essa aflição não tem as angústias da paternidade terrestre, porque sabe que há remédio para o mal, e que aquilo que não se faz hoje, far-se-á amanhã.

506 – Quando estivermos na vida espírita, reconheceremos nosso Espírito protetor?
– Sim, porque, freqüentemente, vós o conhecíeis antes de encarnardes.

507 – Os Espíritos protetores pertencem todos à classe dos Espíritos superiores? Podem se encontrar entre os médios? Um pai, por exemplo, pode vir a ser o Espírito protetor de seu filho?
– Ele o pode, mas a proteção supõe um certo grau de elevação, um poder ou uma virtude a mais concedida por Deus. O pai que protege seu filho, pode ser, ele mesmo, assistido por um Espírito mais elevado.

508 – Os Espíritos que deixaram a Terra em boas condições, podem sempre proteger os que amam e que lhes sobrevivem?
– Seu poder é mais ou menos restrito; a posição em que se encontram não lhes deixa sempre toda a liberdade de agir.

509 – Os homens no estado selvagem ou de inferioridade moral, têm, igualmente seus Espíritos protetores? Nesse caso, esses Espíritos são de uma ordem tão elevada quanto aqueles dos homens mais avançados?
– Cada homem tem um Espírito que vela sobre ele, mas as missões são relativas ao seu objetivo. Não dais a uma criança que aprende a ler um professor de filosofia. O progresso do Espírito familiar segue o do Espírito protegido. Tendo vós mesmos um Espírito superior que vela sobre vós, podeis, a vosso turno, virdes a ser o protetor de um Espírito que vos é inferior, e os progressos que o ajudardes a fazer contribuirão para o vosso adiantamento. Deus não pede ao Espírito, além do que comportem sua natureza e o grau que alcançou.

510 – Quando o pai que vela sobre o filho vem a reencarnar, vela ainda sobre ele?
– Isso é mais difícil, mas ele convida, num momento de desprendimento, um Espírito simpático para o assistir nessa missão. Aliás, os Espíritos não aceitam senão missões que podem cumprir até o fim.

O Espírito encarnado, sobretudo nos mundos onde a existência é material, está mais submetido ao seu corpo para poder ser inteiramente devotado, quer dizer, assistir pessoalmente. Por isso, aqueles que não são bastante elevados, são, eles mesmos, assistidos por Espíritos que lhe são superiores, de tal sorte que se um falta por uma causa qualquer, é substituído por um outro.

511 – Além do Espírito protetor, um mau Espírito é ligado a cada indivíduo tendo em vista compeli-lo ao mal e lhe fornecer uma ocasião de lutar entre o bem e o mal?
– Ligado não é o termo. É bem verdade que os maus Espíritos procuram desviar do bom caminho quando encontram oportunidade; mas quando um deles se liga a um indivíduo, o faz por si mesmo, posto que espera ser escutado. Então, há a luta entre o bom e o mau, e vence aquele que o homem deixa imperar sobre si.

512 – Podemos ter vários Espíritos protetores?
– Cada homem tem sempre Espíritos simpáticos, mais ou menos elevados, que se afeiçoam e se interessam por ele, como tem os que o assistem no mal.

513 – Os Espíritos simpáticos agem em virtude de uma missão?
– Algumas vezes eles podem ter uma missão temporária mas, o mais freqüentemente, não são solicitados senão pela semehança de pensamentos e de sentimentos no bem, como no mal.
– Parece resultar disso que os Espíritos simpáticos podem ser bons ou maus?
– Sim, o homem encontra sempre Espíritos que simpatizam com ele, qualquer que seja seu caráter.

514 – Os Espíritos familiares são os mesmos Espíritos simpáticos ou Espíritos protetores?
– Existem diferenças na proteção e na simpatia; dai-lhes o nome que quiserdes. O Espírito familiar é antes o amigo da casa.

Das explicações acima e das observações feitas sobre a natureza dos Espíritos que se ligam ao homem, pode-se deduzir o que se segue:
O Espírito protetor, anjo guardião ou bom gênio, é aquele que tem por missão seguir o homem na vida e ajudá-lo a progredir. Ele é sempre de uma natureza superior relativamente à do protegido.
Os Espíritos familiares se ligam a certas pessoas por laços mais ou menos duráveis tendo em vista ser-lhes úteis, no limite de seu poder, freqüentemente bastante limitado. Eles são bons mas, algumas vezes, pouco avançados e mesmo um pouco levianos. Eles se ocupam, de bom grado, dos detalhes da vida íntima e não agem senão por ordem ou com permissão dos Espíritos protetores.
Os Espíritos simpáticos são os que se sentem atraídos para nós por afeições particulares e uma certa semelhança de gostos e de sentimentos, no bem como no mal. A duração de suas relações é quase sempre subordinada às circunstâncias.
O mau gênio é um Espírito imperfeito ou perverso que se liga ao homem para desviá-lo do bem, e age por sua própria iniciativa e não em virtude de uma missão. Sua tenacidade está em razão do acesso mais ou menos fácil que encontra. O homem está sempre livre para escutar sua voz ou repeli-la.

20 julho 2007

O Surgimento das Doenças


Será que, ao nos sintonizarmos com energias e atitudes negativas, não estamos abrindo caminho para ficarmos doentes?

Por Edvaldo Kulcheski

(Veja vídeo ao final do texto)

Antes de se falar em cura espiritual, é importante definirmos o que é uma doença. Seria ela um mal de fato? No livro Mãos de Luz, a curadora norte-americana Barbara Ann Brennan apresenta um raciocínio muito interessante: "Toda doença é uma mensagem direta dirigida a você, dizendo-lhe que não tem amado quem você é e nem se tratado com carinho, a fim de ser quem você é". De fato, todas as vezes que nosso corpo apresentar alguma "doença", isto deve ser tomado como um sinal de que alguma coisa não está bem.


A doença não é uma causa, é uma conseqüência proveniente das energias negativas que circulam por nossos organismos espiritual e material. O controle das energias é feito através dos pensamentos e dos sentimentos, portanto, possuímos energias que nos causam doenças porque somos indisciplinados mentalmente e emocionalmente. Em Nos Domínios da Mediunidade, André Luiz explica que "assim como o corpo físico pode ingerir alimentos venenosos que lhe intoxicam os tecidos, também o organismo perispiritual absorve elementos que lhe degradam, com reflexos sobre as células materiais".

Permanentemente, recebemos energia vital que vem do cosmo, da alimentação, da respiração e da irradiação das outras pessoas e para elas imprimimos a energia gerada por nós mesmos. Assim, somos responsáveis por emitir boas ou más energias às outras pessoas. A energia que irradiamos aos outros estará impregnada com nossa carga energética, isto é, carregada das energias de nossos pensamentos e de nossos sentimentos, sendo necessário que vigiemos o que pensamos e sentimos.

TIPOS DE DOENÇAS

Podemos classificar as doenças em três tipos: físicas, espirituais e atraídas ou simbióticas. As doenças físicas são distúrbios provocados por algum acidente, excesso de esforço ou exagero alimentar, entre outros, que fazem um ou mais órgãos não funcionarem como deveriam, criando uma indisposição orgânica.

As doenças espirituais são aquelas provenientes de nossas vibrações. O acúmulo de energias nocivas em nosso perispírito gera a auto-intoxicação fluídica. Quando estas energias descem para o organismo físico, criam um campo energético propício para a instalação de doenças que afetam todos os órgãos vitais, como coração, fígado, pulmões, estômago etc., arrastando um corolário de sofrimentos.

As energias nocivas que provocam as doenças espirituais podem ser oriundas de reencarnações anteriores, que se mantém no perispírito enfermo enquanto não são drenadas. Em cada reencarnação, já ao nascer ou até mesmo na vida intra-uterina, podemos trazer os efeitos das energias nocivas presentes em nosso perispírito, que se agravam à medida que acumulamos mais energia negativa na reencarnação atual. Enquanto persistirem as energias nocivas no perispírito, a cura não se completará.

Já as doenças atraídas ou simbióticas são aquelas que chegam por meio de uma sintonia com fluidos negativos. O que uma criatura colérica vibrando sempre maldades e pestilências pode atrair senão as mesmas coisas? Essa atração gera uma simbiose energética que, pela via fluídica, causa a percepção da doença que está afetando o organismo do espírito que está imantado energeticamente na pessoa, provocando a sensação de que a doença está nela, pois passa a sentir todos os sintomas que o espírito sente. Aí, a pessoa vai ao médico e este nada encontra.
André Luiz afirma que "se a mente encarnada não conseguiu ainda disciplinar e dominar suas emoções e alimenta paixões (ódio, inveja, idéias de vingança), ela entrará em sintonia com os irmãos do plano espiritual, que emitirão fluidos maléficos para impregnar o perispírito do encarnado, intoxicando-o com essas emissões mentais e podendo levá-lo até à doença".

O SURGIMENTO DAS DOENÇAS

A cada pensamento, emoção, sensação ou sentimento negativo, o perispírito imediatamente adquire uma forma mais densa e sua cor fica mais escura, por causa da absorção de energias nocivas. Durante os momentos de indisciplina, o homem mobiliza e atrai fluidos primários e grosseiros, os quais se convertem em um resíduo denso e tóxico.

Devido à densidade, estas energias nocivas não conseguem descer de imediato ao corpo físico e vão se acumulando no perispírito. Com o passar do tempo, as cargas energéticas nocivas que não forem dissolvidas ou não descerem ao corpo físico formam manchas e placas que aderem à superfície do perispírito, comprometendo seu funcionamento e se agravando quando a carga deletéria acumulada é aumentada com desatinos da existência atual.

Em seus tratados didáticos, a medicina explica que, no organismo do homem, desde seu nascimento físico, existem micróbios, bacilos, vírus e bactérias capazes de produzirem várias doenças humanas. Graças à quantidade ínfima de cada tipo de vida microscópica existente, eles não causam incômodos, doenças ou afecções mórbidas, pois ficam impedidos de terem uma proliferação além da "cota mínima" que o corpo humano pode suportar sem adoecer. No entanto, quando esses germes ultrapassam o limite de segurança biológica fixado pela sabedoria da natureza, motivados pela presença de energias nocivas no corpo físico, eles se proliferam e destroem os tecidos de seu próprio "hospedeiro".

Partindo das estruturas energéticas do perispírito na direção do corpo, em ondas sucessivas, essas radiações nocivas criam áreas específicas nas quais podem se instalar ou se desenvolver as vidas microscópicas encarregadas de produzir os fenômenos compatíveis com os quadros das necessidades morais para o indivíduo. Elas se alimentam destas energias nocivas que chegam ao físico, conseguindo se multiplicar mais rapidamente e, em conseqüência, causando as doenças.A recuperação do espírito enfermo só poderá ser conseguida mediante a eliminação da carga tóxica que está impregnada em seu perispírito. Embora o pecador já arrependido esteja disposto a uma reação construtiva no sentido de se purificar, ele não pode se subtrair dos imperativos da Lei de Causa e Efeito. Para cada atitude corresponde um efeito de idêntica expressão, impondo uma retificação de aprimoramento na mesma proporção, ou seja, a pessoa tem que dispender um esforço para repor as energias positivas da mesma maneira que dispende esforços para produzir as energias negativas que se acumulam em seu perispírito.

ELIMINANDO AS ENERGIAS TÓXICAS

Assim, como decorrência de tal determinismo, o corpo físico que veste agora ou outro, em reencarnação futura, terá de ser justamente o dreno ou a válvula de escape para expurgar os fluidos deletérios que o intoxicam e impedem de firmar sua marcha na estrada da evolução. Durante a purificação perispiritual, as toxinas psíquicas convergem para os tecidos, órgãos ou regiões do corpo, provocando disfunções orgânicas que conhecemos como doença.
Quando o espírito não consegue expurgar todo o conteúdo venenoso de seu perispírito durante a existência física, ele desperta no além sobrecarregado de energia primária, densa e hostil. Em tal caso, devido à própria "lei dos pesos específicos", ele pode cair nas zonas umbralinas pantanosas, onde é submetido à terapêutica obrigatória de purgação no lodo absorvente. Assim, pouco a pouco vai se libertando das excrescências, nódoas, venenos e "crostas fluídicas" que nasceram em seu tecido perispiritual por efeito de seus atos de indisciplina vividos na matéria.

Os charcos pantanosos do umbral inferior são do mesmo nível vibratório das manchas e placas, por isso servem para drenar essas energias nocivas. Embora sofram muito nesses locais, isso os alivia da carga tóxica acumulada na Terra, assim como seu psiquismo enfermo, depois de sofrer pela dor cruciante, desperta e se corrige para viver existências futuras mais educativas ou menos animalizadas.

Os espíritos socorristas só retiram dos charcos purgatoriais os "pecadores" que já estão em condições de uma permanência suportável nos postos e colônias de recuperação perispiritual adjacentes à crosta terrestre.

Cada um tem certo limite que pode agüentar em meio a estes charcos, então eles são resgatados mesmo que ainda não tenham expurgado todas as placas, reencarnando em corpos onde permanecerão expurgando e drenando essas energias através das doenças que se manifestarão no corpo físico.

AJUDA DA MEDICINA

A doutrina espírita não prega o conformismo, por isso é lícito procurar a medicina ter rena, que pode aliviar muito e curar onde for permitido. Se a misericórdia divina colocou os medicamentos ao nosso alcance é porque podemos e devemos utilizá-los para combater as energias nocivas que migraram do perispírito para o corpo físico, mas não devemos esquecer que os medicamentos alopáticos combatem somente os efeitos da doença.

Isto quer dizer que, quando as doenças estão presentes no corpo físico, devemos combatê-la, buscar alívio. Muitas vezes, estas doenças exigem tratamentos prolongados, outras vezes necessitamos até de cirurgia, mas tudo faz parte da "Lei de Causa e Efeito", que tenta despertar para uma reforma moral através deste processo doloroso. Qualquer medida profilática em relação às doenças tem que se iniciar na conduta mental, exteriorizando-se na ação moral que reflete o velho conceito latino: mens sana in corpore sano.

Estados de indisciplina são os maiores responsáveis pela convocação de energias primárias e daninhas que adoecem o homem pelas reações de seu perispírito contra o corpo físico. Sentimentos como orgulho, avareza, ciúme, vaidade, inveja, calúnia, ódio, vingança, luxúria, cólera, maledicência, intolerância, hipocrisia, amargura, tristeza, amor-próprio ofendido, fanatismo religioso, bem como as conseqüências nefastas das paixões ilícitas ou dos vícios perniciosos, são também geradores das energias nocivas.

Ou seja, a causa das doenças está na própria leviandade no trato com a vida. Analisando criteriosamente o comportamento, ver-se-á que os males que atormentam as pessoas persistirão enquanto não forem destruídas as causas. Portanto, soluções superficiais são enganosas. É preciso lutar contra todas as aflições, mas jamais de forma milagrosa. Procuremos sempre pensar e agir dentro dos ensinamentos cristãos, a fim de alcançarmos a cura integral.

http://www.ippb.org.br/modules.php?op=modload&name=News&file=article&sid=2649

Em busca da cura

Vídeo elaborado pelo Núcleo Espírita Nosso Lar (Santa Catarina)


07 julho 2007

"Nós já fomos Pedra?"

Dos Três Reinos
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"Nós já fomos Pedra?"
Expositor: Carlos Alberto Silva
Rio de Janeiro08/09/2001

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(...) Nosso ponto de partida, será o livro "A Gênese", de Allan Kardec, que faz uma divisão bastante significativa. No capítulo X, nos fala sobre a "Gênese Orgânica". E no capítulo XI, nos fala sobre a "Gênese Espiritual." Na Gênese Orgânica, teríamos a evolução, se assim pudermos dizer, da matéria. Consideremos então, tão somente a matéria, nesta primeira análise. Temos o reino mineral, o reino vegetal, o reino animal, e o reino hominal. No reino mineral, apenas a matéria inerte, nos demais reinos, compostos desta matéria inerte, somada a vitalidade. Na Gênese Espiritual, teríamos a "Mônada Espiritual", o "Princípio Espiritual", "o Princípio Inteligente" e o "Espírito". No Livro "A evolução do princípio inteligente", de Durval Ciamponi, encontramos o seguinte, no capítulo III, "No protoplasma e no Reino Mineral": "Estudiosos há que, interpretando Kardec, Leon Denis, André Luiz e outras fontes, principalmente de origem orientalista, afirmam que o começo da evolução está no reino mineral (inorgânico ). Baseiam-se na questão do LE, 540, onde se afirma que o "arcanjo começou pelo átomo" ou nas palavras ditas de Léon Denis, segundo o qual a "alma dorme na pedra". O autor não concorda com estes estudiosos, onde mais adiante diz: "Nós particularmente, baseados nos autores citados e na Codificação Espírita, admitimos que o início da evolução da alma, na Terra, se deu no protoplasma primitivo (matéria orgânica que continha fluido vital) . Conforme dissemos no início, não temos conhecimento para "fechar a questão", embora neste momento eu compreenda o início da evolução do "princípio espiritual" a que chamamos "Mônada Espiritual" no reino mineral. Confuso ? Vamos tentar desembaralhar. As nomenclaturas "Mônada Espiritual", "Princípio Espiritual", "Princípio Inteligente" e "Espírito", apenas designam fases diferentes da evolução do Espírito. Poderíamos assumir somente o nome "Princípio Espiritual" que se torna em algum momento um "Espírito". A divisão é apenas didática. Se confundir, o amigo(a) pode optar por somente "Princípio Espiritual". Temos então informação suficiente para fazer uma associação, entre a "Gênese Orgânica" e a "Gênese Espiritual". De forma bastante simplista, podemos dizer assim: a Mônada Espiritual sairia das "mãos de Deus", fazendo um estágio no reino mineral. Evoluindo, passaria a "Princípio Espiritual", onde faz um estágio no reino vegetal. Evolui e se torna princípio inteligente, fazendo um estágio no reino animal. O princípio espiritual chegando ao extremo da evolução comportada no reino animal, é transformado em Espírito, que reencarna no reino hominal, onde nos dizem o seguinte os Espíritos na questão 610: "...A espécie humana é a que Deus escolheu para a encarnação do seres que podem conhecê-Lo."
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Com este resumo, podemos responder a algumas questões, pelo menos uma que me intrigou durante alguns anos:

"Nós já fomos pedra" ?

Não. No início de tudo, que podemos chamar de Mônada espiritual ou princípio espiritual, é possível termos feito um "estágio" no reino mineral, mas a nossa origem intrínseca é "espiritual".
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Como passamos pelo reino mineral sem ter sido pedra?

Vamos lá, amigo (...). Vamos partir da situação atual. Existem três coisas no Universo: Deus, Espírito e Matéria. O Homem é composto de um corpo humano, de um perispírito e de um Espírito. Hoje, somos Espíritos, no reino hominal, que temos uma "veste", uma roupa, que é o corpo físico. Logo, o Espírito passa pelas sucessivas encarnações, no reino hominal, até que não precise mais reencarnar, mas no entanto, o Espírito não é o corpo, apenas se utiliza deste.

Mas a questão que fica no ar é: Antes de termos sido espírito, ainda na fase de Mônada, poderíamos ter "encarnado" em algum mineral?
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Poderíamos entender assim, somente como forma de fazermos uma associação amigo (...). Pois na verdade, não há uma encarnação da Mõnada Espiritual, pois esta não é uma individualidade, onde entramos em um terreno onde os próprios Espíritos nos alertam que "é um mistério", pois não temos desenvolvimento suficiente para compreender. Um ponto interessante que podemos ressaltar com a sua pergunta, é que o "Espírito", é fruto de uma evolução. Deus, quando cria o "Espírito", não o tira do nada, não o cria num passe de mágica. O "Espírito" é a evolução daquilo que neste texto chamamos de "Mônada Espiritual", que poderia ser chamada também de "princípio espiritual", ou até mesmo "princípio inteligente". O importante é que não nos deixemos confundir com os termos. Busquemos a essência, que é a seguinte:

1) Deus, o Criador ;
2) Espírito - Centelha Divina ;
3) Matéria - Aquilo que impressiona os nossos sentidos, derivada do Fluido Cósmico Universal.
Se entendermos que existe uma evolução "orgânica" e uma evolução "espiritual", damos um bom passo para entendermos este assunto.

Em qual estágio planetário há a mudança de princípio inteligente para Espírito? Ou se não há um estágio planetário, isso ocorre constantemente, até nos dias de hoje?
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Cada planeta comporta os estágios de acordo com a sua evolução. Precisamos olhar para a evolução como um todo, ou seja, deslocarmos as nossas vistas de nosso planeta, e termos como referencial "O Universo". Sabemos que Deus cria incessantemente, pois não podemos imaginar o PAI em "ostracismo". Logo, cria os mundos, e cria também os Espíritos. Não tenho conhecimento aqui na Terra de encarnações de homens primatas, de espíritos em sua fase de primeira encarnação. Digo que não tenho conhecimento, o que não quer dizer que não exista, logo, se Deus cria incessantemente, se a transformação do princípio inteligente para Espírito não se der aqui na terra, certamente se dá em algum lugar do Universo, pois em tudo a Providência Divina, em tudo a Perfeição Divina, que nada faz ao acaso. Nossa visão é que ainda é bastante estreita.



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Gostaria de saber se animal tem perispirito? Se nós passamos peloreino mineral, vegetal, animal em qual destes reinos individualizamos? Euaceito a colocação de alguns estudos da AME que diz que individualiamos apartir da monada? mas gostaria de saber onde encontro estas informações nasobras básicas? Na genese há qualquer coisa sobre espirito do macaco, então se animal tem espirito, tem que ter perispirito e já ser individualizado.
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O espírito ao ser criado, ainda no estágio de princípio inteligente em evolução, passa pelos reinos inferiores da criação, quais sejam o mineral, vegetal e animal, antes de adquirir o livre-arbítrio queo incluirá no mundo dos espíritos. No mineral, adquire a força mecânica, através do acúmulo demoléculas; no vegetal, ganha a vitalidade, embora ainda seja constituído de matéria inerte e no reino animal, além da força mecânica e da vitalidade, passa a possuir também uma espécie de inteligência instintiva, limitada. Quanto à sua individualização, não se pode precisar o exato momento em que ela se dá. Entendea maioria que o momento é quando o princípio inteligente chega ao reino animal. Os Espíritos,no entanto, não informam a esse respeito, esclarecendo, apenas, que o princípio inteligente se individualiza pouco a pouco, num trabalho preparatório, como o da germinação (questão 607, a, do Livro dos Espíritos). Porém, é certo que somente a partir do reino animal é que adquire consciência de sua existência e de sua individualidade, conforme nos explica Allan Kardec, no comentário à questão 585. É certo, portanto, que, no reino animal, o princípio inteligente já está individualizado e quepossui perispírito. Tanto assim, que os Espírotos informam que o perispírito do animal sobrevive à morte do corpo físico e vai para um espécie de erraticidade, embora não seja ainda um espírito errante, pois este pensa e obra por sua vontade.

Recomendamos o estudo do capítulo XI, da Parte 3a., do Livro dos Espíritos, sob o título "Dos Três Reinos" Os vegetais e os animais são seres inferiores da criação. São estágios por que passa o princípiointeligente antes de receber o pensamento contínuo e o livre-arbítrio, tornando-se espírito.

Conforme esclareceram os Espíritos, as plantas possuem vitalidade mas não têm consciência desua existência. Os animais, além dessa vitalidade, possuem um inteligência instintiva limitada econsciência de sua existência e individualidade.Portanto, vemos que o processo de individualização começa somente quando o princípio inteligente chega ao reino animal. À essa altura, já possui perispírito, conservando sua individualidade após a morte do corpo físico. Ao contrário dos vegetais, os animais possuem uma inteligência latente, rudimentar, que lhes permite, dependendo da espécie, manifestar determinadas liberdades de ação, limitadas, porém, às suas necessidades



http://www.cvdee.org.br/duv_resptexto.asp?cat=15&id=534

Entrevista Virtual
Entrevistado: Ricardo Di Bernardi


Reencarnação e Evolução das Espécies

Questão 06: Li que a primeira etapa da mônada após a criação seria no reino mineral. Como isso se dá? As pedras têm vida?

Não as pedras não tem vida. a vida só existe quando a estrutura bioquímica consegue fixar o "fluido vital "ou energia vital" ou ainda bioenergia=prana. No entanto o princípio espiritual, já se une à matéria antes de existir vida na mesma, conforme o livro dos espíritos , questão 540 , no penúltimo parágrafo da resposta, diz , mais ou menos o seguinte,: É assim na natureza que tudo serve , que tudo se encadeia, desde o átomo até o arcanjo que começou por ser átomo. etc... Logo os espíritos superiores também passaram por estágios assim.


Questão 08: Pelo que pude entender, lendo o Livro dos Espíritos, os animais não têm um espírito, propriamente dito, mas uma alma "especial" que não tem o livre-arbítrio nem a consciência de futuro e de Deus, e por isso não têm um desenvolvimento tecnológico, posto que não raciocinam. Porém, vi em uma outra fonte que alguns gorilas, vivendo em cativeiro, estão começando a desenvolver ferramentas e jogos, o que indicaria um pequeno, porém existente, raciocínio que poderia levar ao desenvolvimento tecnológico, indicando inteligência. Seriam os gorilas, então, uma espécie de, digamos, transição da alma animal para o Espírito humano?

Todos os animais são etapas evolutivas que se encadeiam como seqüência. Emmanuel em "O Consolador " questão 79 , nos diz que todos os animais um dia entrarão no reino hominal. ( O que não significa idêntico ao nosso ) . os gorilas são seres mais evoluídos que outros animais mais primitivos. NÀO são a transição atual para a espécie humana. Nossa transição JÁ SE OPEROU HÁ MILHOES DE ANOS. os gorilas, para atender sua questão, renascerão cada vez mais experientes e, se necessário, poderão reencarnar em outros astros (planetas ) onde ESTARÁ OCORRENDO surgimento de espécies pré-humanas.
Questão 11: Por que os animais, que não têm carma, têm as mesmas doenças e sofrimentos que nós temos?

Nem todo defeito ou doença é carma. As experiências da vida nos estimulam ao crescimento, ao aprendizado, ao amadurecimento. além disto um animal cego nem tem a consciência disto , não pode comparar-se com outro e sentir-se diferente, por exemplo.

Questão 13: Gostaria de saber se os animais serão humanos algum dia e em que está baseada a resposta.

Resposta: Sim. baseada no livro dos espíritos , questão 540, em Emmanuel, questão 79 de "O Consolador ' EM ANDRÉ LUIZ, na obra "Evolução em dois Mundos " e em Joanna de Angelis, 'ESTUDOS ESPÍRITAS " pag 50 a 55. e sobretudo baseado na justiça infinita de Deus, que não poderia privilegiar uns seres em relação a outros.

Questão 16: Seria possível um ser humano renascer como animal ?

Impossível. O corpo espiritual (astral=perispirito) tem outra freqüência energética e não pode se fixar em corpo de freqüência incompatível. Não há retrocesso. Há apenas evolução ou estacionamento.

Questão 24: As pessoas que se amam se encontram na espiritualidade. E os animais que amamos? Também nós os encontramos?

Às vezes. No entanto podem já ter renascido. Embora todo amor sempre leve um reencontro em um dado momento no futuro.




02 julho 2007

Obsessão

1 - Obsessão:


"É o domínio que alguns espíritos logram adquirir sobre certos pessoas. Nunca é praticado senão por espíritos inferiores que procuram dominar" (Livro dos Médiuns, Cap. 23 item 237)
"É a ação persistente que um espírito mau exerce sobre um indivíduo. Apresenta caracteres muito diversos, desde a simples influência moral, sem perceptíveis sinais exteriores, até a perturbação completa do organismo e das faculdades mentais." ( O Evangelho Segundo o Espiritismo - cap. 25, item 81)

A obsessão é e sempre foi um dos maiores problemas da humanidade. Difícil de ser tratada por esbarrar na dureza do coração humano. Tratada pela medicina como problema puramente físico, ainda não tem encontrado através dela, um meio de alívio para milhares de seres que sofrem sua ação. É para a ciência, em muitos casos, problema insolúvel, catalogado como resultado da hereditariedade, apesar de a maioria dos casos contestar esta afirmação.
A par com a medicina, a religião oficial vem dando a sua contribuição no âmbito do terror quando diz, que quem sofre um mal deste tipo está endemoniado, tendo que ser exorcizado, o que leva a maioria das pessoas a se afastarem delas por medo de ridículo ou incompreensão, preferindo apesar dos pesares continuar sua peregrinação através dos consultórios.
A Doutrina Espírita, única a dar uma explicação racional sobre o problema, tem se desdobrado através de trabalhadores incansáveis, no sentido de aliviar aqueles que sofrem desse mau, de maneira tranqüila e os trazendo de volta a uma vida saudável.
A obsessão só pode ser racionalmente explicada sob o prisma da doutrina espírita. É uma faceta do relacionamento humano, que continua a se fazer sentir entre os seres, embora já tenham desencarnado alguns e outros continuarem encarnados.
Este relacionamento se mantém devido as ligações boas ou más existentes entre as partes envolvidas que prendem uns aos outros, até que a justiça e o aprendizado inerente a este acontecimento esteja assimilado.
Jesus, como profundo conhecedor da psiquê humana e seus defeitos, deixou escrito o ensinamento que se obedecido livraria o homem desse mau.
"Perdoa, o teu inimigo enquanto estais em caminho com ele, para que ele não te leve a juiz e não te condene, pois se isso vir a acontecer, ficará preso até que pagues o último cetil." (O Evangelho Segundo o Espiritismo).
Nesta parábola ele nos dá o antídoto. O Amor é o caminho. O perdão, a paciência, tolerância, tudo o que leva as pessoas a um bom relacionamento. Não criando por isso motivos de represálias de ninguém.
Quando criarmos barreiras em nós mesmos, tirando do nosso coração o orgulho, a vaidade, o egoísmo, e vivenciarmos bem com todos em acordo com o evangelho, não existirão mais esses relacionamentos negativos e sim somente os positivos, onde todos serão amigos e ajudarão uns aos outros no caminho evolutivo.



2 - Classificação da Obsessão
Allan Kardec, através dos seus estudos classificou a obsessão por seus estágios, sendo que por isso mesmo, não tem um caráter definitivo, servindo apenas como parâmetro para estudo, uma vez que a obsessão é muito variada em seus aspectos, sendo difícil estabelecer onde uma fase começa e termina a outra.

SIMPLES - É a influência sutil na atitude do espírito, encarnado ou desencarnado.
FASCINAÇÃO - É a ação direta de um espírito sobre o pensamento de outro.
SUBJUGAÇÃO - É a paralisação através da ação mental, que um espírito determina sobre a vontade de outro.

Participantes:
Encarnado para encarnado
Desencarnado para desencarnado
Encarnado para desencarnado
Desencarnado para encarnado
Auto - Obsessão


3 - Fatores que levam à Obsessão:
O que predispõe um espírito (encarnado ou desencarnado) à Obsessão, são as imperfeições morais. Na medida que o espírito se aperfeiçoa moralmente, ele não se predispõe à obsessão.

4 - Quando podemos reconhecer a Obsessão:
Quando sentimos idéias torturantes a se fixar.
Quando sentimos forças interferindo no processo mental.
Quando se verifica a vontade sendo dominada.
Quando se experimenta inquietação constante.
Quando se sinta desequilíbrio espiritual.


5 - Acessos à Obsessão:
Idéias profundamente negativas
Depressão / Desânimo
Revolta
Medo
Irritação / Cólera
Vícios / fumo / tóxicos / álcool
Desregramento sexual
Maledicência
Ciúme
Avareza/Egoísmo
Ociosidade
Remorso

6 - Processo Obsessivo:
O que rege o processo obsessivo é o atendimento à "lei de sintonia", que é a predisposição de atração recíproca, através da emissão e recepção de ondas mentais. A obsessão prolongada pode causar:
Desordens patológicas (doenças)
Loucura
Morte Física


7- Obsessor e Obsediado:
O estudo da obsessão tem levado à compreensão de que as criaturas encontram-se na grande maioria envolvidas por conflitos do passado.
São enfermos que reclamam tratamento à luz do esclarecimento, pois somente através do perdão das partes envolvidas, poderá desmanchar os liames doentios que os prendem. É preciso notar que os laços são modificados, nunca rompidos. Onde há ódio, passará a haver compreensão, entendimento, paciência. Em benefício desse objetivo deixarão pelo menos, de prejudicarem um ao outro, ganhando com isso, equilíbrio, que os conduzirão ao respeito e futuramente ao perdão total dos compromissos. Fazendo-os continuarem ligados, mas agora unidos pelos ideais de ajuda e quites com a justiça divina.
O Obsessor que guarda hoje sentimento de revolta e vingança, é alguém carente de amor e compreensão.


8 - Desobsessão:
No sentido amplo da palavra significa o ato de curar alguém da obsessão.
A cura espírita da obsessão baseia-se na conscientização do enfermo e do espírito agressor, posto que o paciente, é o agente da própria cura.
Para isso a Doutrina propõe:
O esclarecimento através do estudo
Renovação interior por intermédio da ação do pensamento e da vontade.


9 - Como evitá-la:
( Conheça a ti mesmo)
Através do exercício constante da análise de si mesmo, o ser humano passa a se conhecer, colocando parâmetros entre o que pode e o que não pode realizar. Com isso passa a perceber as induções mentais que não se coadunam com seu modo natural de ser. Quando se conhece, se vigia, não aceitando idéias diferentes das suas. Vivendo de acordo com o preceito de Jesus; "Orai e vigiai, para não cairdes em tentação"
Paulo de Tarso diz: "Tudo me é possível, mas nem tudo me é permitido". Nos alerta através dessas palavras que tudo podemos fazer com o nosso livre arbítrio, mas nem tudo que fazemos se reverterá em nosso proveito espiritual. A sabedoria do espírito é saber discernir entre o que traz felicidade momentânea ou a felicidade eterna. A opção da escolha é sua, não podendo a ninguém imputar culpa posterior.

10 - A família perante o enfermo:
Há que se destacar que no processo desobsessivo, a família assume papel preponderante, podendo colaborar sobremaneira para que o tratamento da equipe de desobssessão surta o efeito esperado.
Ela, na maioria das vezes é a mais afetada pelo problema, não sabendo como proceder com o enfermo.
Por esse motivo são feitas as seguintes recomendações à família:
Paciência com o enfermo;
Ausência de curiosidade sobre o obsessor;
Não atribuir-lhe (ao obsessor) os acontecimentos desastrosos que os visitem;
Não ter repulsa aos perseguidores;
Não desejar que eles (os perseguidores) sofram o reverso da medalha;
Esperar, sem pressa;
Confiar no tratamento dos bons espíritos;
Não buscar meios violentos ou aparentemente rápidos para desalojar o obsessor;
Orar sinceramente em favor do perseguidor.

11 - A desobsessão no centro espírita:
O Centro Espírita é a peça fundamental para o tratamento da obsessão. Para isso deve dispor de equipe experiente para proceder a recepção e o diálogo com os obsessores.
O seu ambiente é impregnado de fluidos salutares que influi positivamente na reforma moral tanto do desencarnado como do encarnado.
Mantendo reuniões evangélicas ou cursos doutrinários para onde devem ser encaminhados os necessitados encarnados. Também trazidos pelo plano espiritual que assiste a casa, os desencarnados envolvidos no processo receberão esclarecimentos. Assim ambos terão bases sólidas para mudarem hábitos e atitudes, condicionando-se a atitudes mentais mais saudáveis.

12 - A equipe
Deverá ser constituída de pessoas totalmente empenhadas no trabalho, para isso superando todos os obstáculos. Com bases doutrinárias sólidas, não se deixaram abater por impedimentos nem da vida social, nem também ligado a querelas do personalismo, nem tampouco os causados por influências espirituais no decorrer do trabalho.
O ideal é que a equipe seja pequena, porque isso favorece a harmonia entre os seus integrantes, mas esse fato não impede uma equipe grande, desde que se tenha um clima de respeito e fraterno entre todos.

A equipe deverá ser constituída por:

Dirigente
Médiuns de Incorporação
Doutrinadores
Médiuns de Sustentação

Todo o êxito da reunião dependerá da equipe, que se não encarar com seriedade o trabalho, poderá sim atrair muitos problemas para si. Com claros prejuízos a todos.
Por isso enumeramos alguns requisitos básicos para se fazer parte de uma dessas equipes:

Interesse pelo estudo
Disciplina
Pontualidade
Assiduidade
Vivência com os postulados Cristãos
Fraternidade
Amor pelo semelhante, etc.


13 - Escala Espírita:
A classificação dos espíritos funda-se no seu grau de desenvolvimento, nas qualidades por eles adquiridas e nas imperfeições das quais ainda não se livraram. Esta classificação nada tem de absoluta. Neste parâmetro Kardec classificou os espíritos em 3 (três) ordens.

a) PRIMEIRA ORDEM - ESPÍRITOS PUROS
Caracteres Gerais - Predominância do espírito sobre a matéria; superioridade intelectual e moral absoluta.
Classe Única - Espíritos que percorreram todos os graus da escala e se despojaram de todas as impurezas da matéria.

b) SEGUNDA ORDEM / ESPÍRITOS BONS
Caracteres Gerais - Predominância do espírito sobre a matéria, desejo do bem.
Quatro Classes:
Espíritos Benévolos;
Espíritos Sábios;
Espíritos Prudentes;
Espíritos Superiores

c) TERCEIRA ORDEM / ESPÍRITOS IMPERFEITOS
Caracteres Gerais - Predominância da matéria sobre o espírito, propensão ao mal.
Cinco Classes:
Espíritos Impuros;
Espíritos Levianos;
Espíritos pseudo-sábios;
Espíritos Neutros;
Espíritos Batedores e Perturbadores.



NOTA: Enquanto o homem não incorporar em seu comportamento e hábitos as lições de Jesus, a obsessão continuará a existir no meio humano. Com ela, resgatamos os erros do passado, e aprendemos a modificar o nosso relacionamento humano para melhor. Quando superarmos a maldade em nossos corações, saberemos respeitar os direitos do próximo, e a nossa querida terra não mais será habitat de espíritos vingativos e dominadores, que serão banidos por falta de sintonia, da psicosfera. Teremos nos libertado do mal, caminhando rápido para a era do espírito.
Por isso, a vivência das palavras do Cristo, assume caráter imediato e imperativo, para felicidade nossa e do nosso mundo.




Bibliografia:
Apostila de "Obsessão e Desobssessão"- Milton Felipelli e Rubens P. Meira.
Nos Bastidores da Obssessão - Hermínio C. Miranda
Diálogo com as Sombras - Hermínio C. Miranda
Ação e Reação - André Luiz
Missionários da luz - André Luiz
Vampirismo - Herculano Pires
O Evangelho Segundo o Espiritismo - Allan Kardec
O Livro dos Médiuns - Allan Kardec
O Livro dos Espíritos - Allan Kardec
http://www.espirito.org.br/portal/artigos/diversos/obsessao/desobsessao.html


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OBSESSÕES GRAVES: SINAIS
- por Helena M. Craveiro Carvalho -


1 - Como saber se a pessoa está obsedada?
R. Há sinais passíveis de serem percebidos pelos conhecedores do assunto.



2 - Que tipos de reações costumam acompanhar os obsedados?
R. Reações orgânicas, psíquicas e, segundo Kardec, também mentais.

3 - Que reações orgânicas podem ser notadas em alguns processos obsessivos?
R. Certos sintomas próprios de doenças físicas e principalmente estados físicos mórbidos: cansaço extremo com desânimo, urticárias, sono excessivo, dores de cabeça, tonturas, alergias diversas, dispepsias, colites, dores de estômago, pressão alta ou baixa e até paralisias.

4 - Então, as obsessões podem também ser a causa de certas alergias?
R. Não só de alergias mas de outros sinais de alteração fisiológica, promovendo os seguintes desequilíbrios devidamente relacionados pelo espírito Dr. Dias da Cruz, através da psicofonia de Francisco Cândido Xavier e exarados no livro "instruções psicofônicas": dermatite atípica, dermatite de contato, coriza espasmódica, asma, edema, urticária, enxaqueca e alergia sérica (Cap XIX)

5 - Em havendo também outros sinais de obsessão, como se poderia interpretar o sono excessivo de que sofre grande parte dos obsedados?
R. Como resultante da carga fluídica pesada que os obsessores 'despejam' continuamente sobre a pessoa. O magnetismo favorece o desprendimento do perispírito. Consequentemente, o corpo adormece.

6 - Poderia haver outros motivos?
R. Sim. Se o indivíduo estiver sendo vampirizado, o corpo perde suas reservas de fluido vital e, enfraquecido, dorme para refazer-se. Todavia, nesse período em que não há resguardo vibratório por invigilância e desconhecimento do obsedado, poderá ter suas energias sugadas, ainda mais, pelo perseguidor.



7 - Que dizem alguns autores?
R. Que existe ainda a hipótese de sintonia mental e sentimental entre o obsessor e o obsedado, inclusive de caráter sexual (principalmente quando são de sexos diferentes), o que arrastaria de bom grado o obsedado para o sono, a fim de unir-se mais e melhor ao seu 'comparsa'.

8 - Que se passa com a mente do obsedado, em grande parte dos processos obsessivos?
R. A mente de alguém enovelado em processo obsessivo, geralmente não pára de trabalhar. Portanto, ocorre o cansaço mental. Esse trabalho é forçado por 'algo' que ele não pode controlar. Dia e noite a pessoa tem problemas, filosofa, busca argumentos, quer transmiti-los aos outros (geralmente para corrigir terceiros) procura quem possa escutar-lhes o raciocínio, liga um assunto ao outro, dando seqüência sem terminar qualquer deles, deixando-os aparentemente 'no ar', sem resolução. Refaz o caminho percorrido pelo raciocínio, milhares de vezes retorna ao ponto de partida, as soluções comparecem, mas sempre imperfeitas, não consegue resolver. É esse o panorama mental do obsedado.

(...)

13 - Outros sinais?
R. O arrastamento aos vícios. Os que formam dependência são os piores. (como o do álcool e dos tóxicos)



(...)

17 - Como seria impulsionado o perseguido?
R. Pela telepatia ou sugestão mental. O obsessor estabeleceria uma infiltração perniciosa sobre o sistema nervoso do obsedado. E, com o tempo, dominar-lhe-ia a mente, os pensamentos, a ação, a vontade.

18 - Nesses casos a cura é fácil ou difícil?
R. Muito difícil porque geralmente o doente nega-se a cooperar, apesar de não ter havido verdadeira alteração mental. Por isso, também é responsável. Dá-se uma permuta de afinidades. Trata-se de vampirismo de duas faces, ou melhor, de vampirismo duplo. Um desfruta o outro.



19 - Tais 'arrastamentos' poderiam resultar em quê ?
R. Em casos de adultério, prostituição, aberrações sexuais, incluindo homossexualismo.



20 - Que dizer daqueles que perdem a voz ?
R. Há obsedados que permanecem longo tempo sem o som vocal. Expressam-se normalmente, mas a voz não se faz ouvir.

21 - Ocorreriam casos mais graves, nesse sentido?
R. Geralmente tais fatos registram-se como processos de resgate (onde podem ser anotadas as presenças também de obsessores mas que nem sempre serão os verdadeiros causadores desses distúrbios de audição e fonação). Tratar-se-ia de pessoas que cometeram faltas graves por calúnia, difamação, etc.

22 - A que leva a obsessão por influência fluídica direta?
R. Ao desequilíbrio mental, (com conseqüências físicas posteriores), principalmente se esse bombardeiro fluídico se fizer sobre as regiões 'mais altas' do cérebro.

23- E o sugamento das energias ou vampirização?
R. Conduz ao enfraquecimento físico, com posterior desequilíbrio mental.

24 - Só esses sinais, já constituiriam a obsessão toda?
R. Não. Poderia cada um desses sintomas juntar-se a outras formas de perseguição.

25 - Como seriam elas?
R. Entraves materiais e perseguições sentimentais. De repente, tudo começa a ir para trás. Negócios, namoros, noivados, o próprio casamento. Se bem que grande parte dos fatos podem passar-se por nossa inabilidade na conduta da vida diária. É preciso conhecer todas as possibilidades.



26 - É verdade que se pode perceber as obsessões no início? Haveria indícios?
R. Sim. A mudança de uma tradicional maneira de ser. Por exemplo. Uma criatura que fosse naturalmente reservada e que de um momento para outro passasse a rir-se frequentemente, sem razão lógica e sem o resguardo habitual, além de querer fazer gracinhas tolas



27 - Só o riso? E quanto ao choro?
R. Com outras, poderia passar-se o oposto: as pessoas antes de bom ânimo, agora chorariam com freqüência, sem razão plausível, quer orgânica, psíquica ou moral.

(...)



33 - Os fanáticos encaixar-se-iam sob a mesma rotulação?
R. Sim, porque se revelam como força negativa. São os fascinados. Para impor seus pontos de vista e sua vontade, o fanático utiliza-se de meios impróprios. Peca pelos métodos, embora a intenção possa ser até positiva. Nesse caso, tal como ocorre no anteriormente descrito, são as pessoas que, demonstrando leviandade de caráter ou má educação, com comportamentos deficitários, praticamente abrem caminho para a ação de espíritos afins, os quais se aproveitam para se assenhorearem de suas vontades e passar a agirem, eles próprios no comando, quando então, de fascinados, passam a subjugados.



34 - Que é a fascinação?
R. Um estado obsessivo de grau mais avançado que o da obsessão simples. Pode atingir a um grupo todo e transformar-se, com freqüência, em obsessão coletiva.

35 - Qual o seu grau de perigo?
R. Muito grande porque, fascinadas, as criaturas perdem o senso crítico e tornam-se capazes de acreditar nos maiores absurdos que lhes impinge o 'guia' (falso). Núcleos e seitas particulares, isolados de contato com organizações maiores que os possam orientar, poderiam estar expostos a tais riscos. Também certos grupos espíritas, funcionando em casas particulares ou não, mas desligados de entidades maiores e mais experientes, que lhes ofereçam auxílio na estruturação e disciplina da prática doutrinária podem correr perigo de fascinação.

(...)



36 - É verdade que as obsessões são mais fortes nos possuidores de mediunidade?
R. Sim. Geralmente, são as obsessões que terminam por arrastar os médiuns iniciantes (desconhecedores de sua mediunidade) aos centros espíritas. Sem saber explicar a razão, os candidatos (inconscientes) à mediunidade, registram perturbações nervosas e até mentais, no desabrochar de suas sensibilidades. Segundo o Codificador, podem ocorrer obsessões também em pessoas não-portadoras de sensibilidade mediúnica.

37 - Toda obsessão indicaria que a pessoa precisa desenvolver a mediunidade?
R. Não, absolutamente. Todos os obsedados precisam evangelizar-se, com certeza. Mas nem todos poderão desenvolver a mediunidade. Para alguns casos, essa abertura dos canais mediúnicos significaria verdadeiro desastre. Mas isso não quer dizer que não devam conhecer a doutrina espírita. Essa questão é ponto pacífico e fundamental: o conhecimento do Espiritismo fortalece e equilibra todas as pessoas, com ou sem mediunidade.



(...)



74 - Como os médiuns videntes costumam enxergar o coronário do obsedado?
R. Visualizam, com freqüência, sobre ele uma nuvem fluídica negra, resultante da ligação mental do obsedado com o obsessor.

(...)

Jornal Boa Nova Banco de Dados Texto: BN05-17 Título: Obsessão e desobsessão Autor: A Redação Edição: 17 - Março - Abril de 1998







Formulamos algumas perguntas e respostas relacionadas à obsessão e desobsessão espiritual. Se você sofre de algum destes sintomas, procure seu médico e o auxílio de uma Casa Espírita. Saiba, devemos viver equilibradamente. Se vivermos fora da normalidade, alguma coisa está errada. Busquemos a solução, Deus nos criou para vivermos bem.




- O que é a obsessão ou perturbação espiritual?
A obsessão ou perturbação espiritual é a ação constante de um Espírito sobre uma pessoa encarnada. Esta ação inibi a vontade ou liberdade do ser de pensar e agir. Ela manifesta-se como uma depressão, angústia, nervosismo, visões estranhas e mais uma série de comportamentos que fogem à normalidade.




- Todas as vezes que sentimos estes sintomas é sinal que estamos sendo vítimas de uma obsessão?
Nem sempre. Há causas físicas que nos levam a sofrer destes mesmos sintomas. Não devemos achar que tudo é espiritual. O ideal é que consultemos um médico que nos pedirá exames como o eletroencefalograma e outros. Assim, estaremos comprovando se não temos algum problema físico. Paralelamente, devemos buscar o auxílio espiritual em uma casa que desenvolve um trabalho sério.




- Quando se fala em obsessão parece que estamos falando de algo novo. Muitos religiosos não acreditam na ação de um ser que já morreu. Há passagens bíblicas que comprovam que a obsessão sempre existiu?
Sim, sempre existiu, apesar de o estudo da obsessão ser uma coisa nova quando comparado com a história da humanidade. Podemos fazer uma comparação lógica: quando não sabíamos que a Terra era redonda há poucos séculos, não significava que ela tinha outro formato. Com a obsessão foi igual, apenas não tínhamos conhecimento. Há um século e meio ficamos sabendo que ela existe e tomamos conhecimento de suas nuanças. Isso graças ao trabalho da Codificação Espírita realizado por Allan Kardec, que veio trazer luz ao que o próprio Jesus fez e falou. Quanto há fatos bíblicos que comprovem a obsessão existem diversos. Um deles se encontra no evangelho de S. Marcos, cap. V, vers. de 1 a 20.
Narra Marcos que havia um homem que vivia entre os sepulcros e a muito tempo parecia um louco, pois não existia cadeia e nem correntes que podiam dominá-lo. Tendo se aproximado de Jesus que passava próximo do local onde ele vivia, foi logo perguntando: "Que tenho eu contigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Conjuro-te por Deus que não me atormentes". Jesus vendo que por trás daquela aparente loucura existia um Espírito, imediatamente expulsa a entidade que diz chamar-se legião, pois eram em muitos.
O evangelista prossegue a narrativa dizendo que os Espíritos pedem para entrarem numa manada de porcos que estava próxima dali. Jesus permite e aquele homem fica curado. Há muitos outros trechos em que o Mestre expulsa os maus Espíritos. Jesus chamava-os de demônios, espíritos imundos, satanás, e nós os chamamos de Espíritos ou entidades, uma questão de palavras. Na verdade, são a mesma coisa.




- Se estes Espíritos ou Espíritos imundos como Jesus os chamava, habitam o mundo espiritual, quer dizer que podemos ser vítimas de uma obsessão a qualquer momento?
Não necessariamente. Só se instala uma obsessão quando ambas as partes estão sintonizadas entre si. Ou seja, temos total liberdade para agirmos como quisermos. Se temos uma boa conduta moral não há como um mau Espírito encontrar acesso em nossa vida, causando-nos algum mal espiritual. Ensina-nos a Doutrina Espírita com base no evangelho de Jesus que tudo que fazemos causa-nos algum resultado. Se temos o vício da bebida, por exemplo, estaremos sempre ao lado de pessoas que gostam de beber. É óbvio que nossas companhias espirituais sejam deste nível. Assim acontece com o violento, com o adúltero, com o desonesto etc.




- Qual o meio para nos libertarmos da obsessão?
Devemos mudar nossa conduta. Como se faz isso? Através de um esforço íntimo. Não basta só querer, temos que realizar. Se queremos viver bem devemos saber que nada e ninguém pode nos impedir. No entanto, esta certeza deve se fazer presente em nossa vida. A religião é quem pode nos oferecer condições. Toda religião Cristã traz bons ensinamentos. Busquemos aquela que mais temos afinidade. Analisemos se ali existe seriedade. Se o padre, o pastor ou o dirigente espírita têm amor na causa que abraçou. O que podemos afirmar é que o Centro Espírita tem meios e recursos para nos libertar das obsessões, das perturbações e o que é melhor, ensinar-nos a viver de forma a termos uma conduta que fará com que estejamos mais prevenidos contra estes ataques.




- Notamos que o Espiritismo tem um grande papel no campo das soluções das obsessões. Seria esta a função maior da Doutrina Espírita?
Não resta dúvida que ela ajuda na solução das obsessões. Porém, este auxílio prestado pela Doutrina Espírita é apenas uma conseqüência do seu trabalho de espiritualização. Seu papel principal é fazer o homem tomar consciência de seu verdadeiro objetivo neste mundo, ensinando-o a se conduzir melhor, transformando-o moralmente, preparando o ser para uma nova realidade, a do Espírito liberto de sua própria ignorância e do sofrimento causado por ela.

www.sitepalace.com/espiritismoehcristao/obsessao.html -

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